Músico, autarca, dirigente associativo, agente cultural e cidadão activo, assim era o figueirense Afonso Matias, que faleceu, ontem (25).
Já por problemas de saúde, o saxofonista foi obrigado a deixar a música, em Outubro de 2015, depois de mais de quatro décadas na sua “querida Filarmónica Santanense” e noutros conjuntos musicais.
Era uma personalidade bem conhecida no meio figueirense e não só, mas sobretudo em Santana e arredores, “pelas suas múltiplas funções que ao longo da sua vida sempre ombreou e que faziam parte do seu ADN”, revela Francisco Pereira, maestro da Banda de Santana, da Figueira da Foz.
“Excelente músico, professor da Escola de Música, director (Presidente da Direcção e outros cargos), actor de teatro e sobretudo como amante da arte sónica e incentivador para os jovens, predicados esses que também eram visíveis e reconhecidos pela comunidade em geral”, nota Francisco Pereira.
Embora não tocasse mais, Afonso Matias fazia questão de estar sempre presente nas actividades da “sua Filarmónica”, pelo que a !família da Sociedade Musical Santanense ficou mais pobre!
O funeral de Afonso Matias realiza-se, amanhã (27), contudo, com as limitações devido à covid-19, não será possível prestar-lhe a homenagem certamente merecida.