Mira investe 30 000 euros em testes de rastreio e máscaras para toda a população

O Município de Mira anunciou que investiu 30 000 euros na aquisição de 1000 testes de rastreio da infecção covid-19 e que vai comprar máscaras de protecção para toda a população do concelho.

A compra decorreu no âmbito de uma parceria entre os municípios que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e a Universidade de Coimbra (UC).

“Trata-se de uma conjugação de dois testes, cujos resultados são interpretados com base num fluxograma criado pela ARSC, com resultado divulgado em 30 minutos. Não são testes de diagnóstico, mas sim de rastreio, que permitem aferir o grau de imunidade da população, sendo assim um instrumento essencial no combate à covid-19”, revelou a Câmara Municipal, presidida por Raul Almeida.

A autarquia adianta, ainda, que se o primeiro rastreio for positivo “seguir-se-á a necessária confirmação através da realização de testes de Biologia Molecular (vulgo zaragatoa), nos laboratórios da Universidade de Coimbra, no espaço de 24 horas”.

A acção de rastreio deve arrancar já esta segunda-feira (27), com a colaboração do Centro de Saúde de Mira, em espaço próprio e reservado para o efeito.

“Vamos avançar, por prioridades, primeiro os trabalhadores de IPSS que cuidam de idosos, depois as restantes IPSS, Bombeiros, GNR e por fim os funcionários da Câmara municipal com funções essenciais. Consideramos ser uma acção essencial de prevenção e despistagem no grupo de pessoas que garante o funcionamento de instituições e serviços públicos”, refere Raul Almeida.

O autarca adianta, também, que a Câmara está a tentar adquirir máscaras para toda a população, decorrendo a entrega, provavelmente, no início de Maio, aos mais de 12 000 habitantes.

“Mira e a sua população têm tido um comportamento exemplar e merecem que a Câmara coloque como prioridade absoluta a sua defesa e segurança. O combate à pandemia tem sido o nosso foco e diariamente fazemos ponto da situação e estudamos novas medidas”, garante Raul Almeida.