A Distrital de Coimbra do partido Chega queixa-se, em comunicado, de “até à data ainda não ter obtido qualquer resposta” a um “pedido de esclarecimento” feito aos municípios aderentes à APIN – Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior.
“As populações dos municípios do distrito de Coimbra integrantes da APIN – Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares – têm o direito de saber os contornos exactos de todo este processo de gestão e operação dos serviços de água, saneamento e resíduos urbanos”, refere a estrutura partidária num comunicado assinado pelo presidente da estrutura distrital, Luís Miguel Mendes.
O Chega enumera um conjunto de interrogações que gostaria ver respondido, que vão desde, por exemplo, “quais os contratos e responsabilidades iniciais contratualizadas com os municípios”, às “garantias de manutenção futura das redes de água e saneamento e de quem é a responsabilidade”, ao “valor real do investimento a efectuar nos municípios aderentes”, “valores contratualizados e legais que podem cobrar”, “consequências legais e jurídicas para a cobrança excessiva não contratualizada” ou “quais as definições sobre as remunerações presentes e futuras” dos administradores e assessores da empresa.
A APIN é constituída pelos municípios de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Pedrogão Grande, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares.