O Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra, o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, a Real República Prá-Kys-Tão e a Real República do Rás-Teparta, entidades afectas à Academia e à cidade de Coimbra, vieram “denunciar e condenar as declarações do Dirigente da DG/AAC”, Daniel Azenha, sobre a possível colocação de trabalhadores em ‘layoff’.
As entidades consideram “difícil perceber que consequências geradas pela covid-19 afectaram o trabalho associativo da instituição, permitindo-lhe a aplicação do regime de ‘layoff’, sobretudo porque se aplica a empresas com perda de facturação, com paragem total/parcial por perda de encomendas ou com falha nas cadeiras de abastecimento”.
A Universidade de Coimbra anunciou financiar a AAC, mesmo com a interrupção das actividades, com um apoio directo de 240 000 euros. Assim, os trabalhadores afirmam que “se este é um apoio para fazer frente às consequências do vírus na actividade da associação, sublinhamos a necessidade de priorizar o pagamento de salários”.