Caro leitor. Já parou para pensar em toda esta situação em que fomos envolvidos pelos governos nacionais e organismos internacionais devido ao covid19 e medidas de quarentena? Consegue perceber tanta histeria perante uma gripe que na prática é só um pouco mais agressiva em face das demais estirpes?
Desculpe estas perguntas, mas repare: não se trata da peste bubónica nem do ébola. É uma gripe difícil, em especial para as pessoas idosas, que as obriga a resguardos e cuidados redobrados. Mas temos milhares de “velhotes” com outras doenças, e que neste momento estão a ser negligenciados. E até outros que não sendo velhotes se apresentam como doentes de risco e têm as vidas suspensas por determinação superior.
Os médicos e enfermeiros, e seus órgãos representativos, nada têm a dizer perante operações adiadas ou falta de tratamentos urgentes que vão dar origem a operações desnecessárias ou tratamentos mais dispendiosos?
E as farmácias, que se esvaziam de medicação urgente para quem dela necessita para sobreviver?
E a economia? Com tudo a parar, como será o regresso à normalidade? Estagnação ou recessão? Quem vai pagar o custo colossal desta absurda paragem global?
As medidas que vêm sendo tomadas demonstram o quão populistas e demagógicos políticos temos na velha Europa em dissolução: vamos fazer assim ou assado e logo se vê. Porém, pouco se vê e, na impossibilidade de fazer o possível, faz-se o impossível. Para agradar a quem?
Ah, e anunciam a difusão das viseiras transparentes que de tão baratas e úteis ninguém as quer negociar. No entanto, preparam-se para introduzir uma nova prótese para o dia a dia: máscaras para todos os gostos, pagas ao quilo e não tarda adereços de moda.
Mediante o tipo de actividade profissional introduziu-se o teletrabalho, institucionalizando a teleconferência, o acesso aos meios digitais, permitindo o acesso ao maior número de participantes, inclusive ao nível do ensino. Chegaram as lojas com atendimento distanciado, o trabalho por turnos, o lay-off.
Decidiu-se não abrir fronteiras e instalar o estado de emergência nacional pela primeira vez desde o PREC. Temos cinturas sanitárias, lares evacuados por militares, desinfecção de ruas em massa sem a certeza da sua eficácia, carros da autoridade lançando avisos: fiquem em casa, vamos todos ficar bem – e o povo, rendido, aplaude e dissemina a mensagem que é extremamente útil a quem não quer ficar em casa e pouco se importa com o bem estar dos outros.
Sinceramente, vejo nisto tudo algo que me ultrapassa e que ultrapassa a maioria de nós – estou certo disso. Desconfio deste clima imposto, onde nos querem circunscrever aos meios virtuais de contacto: não há memória da disseminação de pânico assim, fosse pelo que fosse. E isto tem que ter um propósito! Só que ainda não sabemos qual é, sendo certo que nos querem agarrar a qualquer coisa.
Já repararam, por exemplo, como a sociedade se apresenta num nível nunca antes atingido de inqualificável aburguesamento? Comodista ao máximo, fazendo filas para comprar géneros alimentares, levando-os para os bunkers que são as suas casas, onde se julgam a salvo do apocalipse?
E que dizer da China? País que tudo exporta, incluindo doenças. Terá sido acidental o contacto do pangolim para humano, ou uma manobra intencional de assumir o controlo económico mundial que há tantos anos vêm procurando?
Será este o ponto zero da nova ordem mundial? Não a da fraternidade e solidariedade, mas sim a conspiratória, secreta, dinamizada pela camarilha, com agenda global para dominar o planeta por meio de um governo autoritário, que substituirá, progressivamente, os Estados-Nação soberanos. Usando de uma propaganda abrangente tenderia, segundo os cientistas políticos, para que inúmeros eventos históricos fossem vistos e usados como passos continuados de solidificar o poder, funcionando como um gatilho para que a própria população mundial implorasse pela Nova Ordem Mundial.
A ser verdade estaríamos perante a aplicação, com sucesso, de conceitos perversos como alienação, controlo, manipulação e terrorismo.
Tenhamos calma que nada disto se verifica na actualidade! Pois não caro leitor?
(*) Historiador e investigador