A Esquadra de Investigação Criminal da Divisão da Polícia de Segurança Pública (PSP) da Figueira da Foz levou a cabo uma investigação, no seguimento da qual deteve um casal sobre o qual pendia um mandado de detenção por crimes perpetrados no Luxemburgo.
No decorrer da investigação, os agentes conseguirem interceptar o homem, de 41 anos, e uma mulher, de 42 anos, que de momento residiam na Figueira da Foz. O mandado de detenção existia porque o casal era suspeito de ser autor de várias burlas e furto de duas viaturas, crimes estes perpetrados no Luxemburgo.
“No decorrer das diligências processuais, apurou-se que ambos tinham fugido daquele país com as viaturas furtadas, e, que também durante uma estadia na zona do Algarve, ambos, através da burla, subtraíram a um cidadão uma elevada quantia monetária”, revela a PSP, adiantando que, assim, foi encontrada a quantia de 5 000 euros, que estavam dissimuladas no contador da água, as chaves dos veículos, e uma outra, pertencente a um outro veículo, que se encontra apreendido na GNR de Olhão, foram localizadas as viaturas que se encontravam escondidas nas traseiras de uma casa desabitada”.
Nesta operação foi, ainda, apreendido um robot de cozinha, conhecido por ‘Bimby’, “por haver conhecimento de que o mesmo havia sido subtraído de um estabelecimento comercial na zona do Algarve”, nota a Polícia.
Todos os itens foram apreendidos e os suspeitos foram constituídos arguidos e sujeitos a Termo de Identidade e residência.
Já ontem (05), pelas 14h00, a PSP deteve um cidadão, de 35 anos, pela prática do crime de desobediência, na rua da República, na Figueira da Foz.
“Com conhecimento de que o suspeito andaria a fazer compras numa superfície comercial, daquela cidade e por constar na listagem de vigilância activa, fornecida pela Direcção Geral da Saúde (DGS), prontamente os agentes se deslocaram para o local”, adianta a Polícia.
Após constatarem a veracidade da informação, os agentes que cumpriram todos os procedimentos quando se deparam com um suspeito de estar infectado com a covid-19, “informaram-no que se encontrava em incumprimento da medida de confinamento obrigatória e obrigaram-no a deslocar-se de imediato para a sua residência, ao que o mesmo acatou, tenho sido acompanhado à distância por esta polícia”.