O Município de Vila Nova de Poiares aprovou e activou o Plano Municipal de Operações Covid-19, no sentido de coordenar as actividades de actuação das forças e unidades envolvidas ou outras que cooperem nas actividades de protecção e socorro.
Para João Miguel Henriques, presidente da Câmara Municipal, “este é um plano que estará, naturalmente, em constante actualização de forma a permitir adaptar uma resposta rápida, eficaz e coordenada de todos os agentes nas operações de emergência de Protecção Civil”.
Assim, o plano prevê:
– Os colaboradores do município trabalham em regime alternado reduzindo a taxa de ocupação das estruturas municipais;
– Manter os serviços municipais sem atendimento presencial – atendimento através de serviços telefone, online e-mail;
– Criação de programa de desinfecção dos espaços públicos com maior fluxo de população, mais concretamente farmácias, centro de saúde, lares, centros veterinários, padarias/pastelarias, CTT, Ecopontos, multibanco, supermercados e hipermercados, com a colaboração de equipas do Município e Juntas de Freguesia;
– Manutenção de várias linhas de atendimento municipal no sentido de concretizar o atendimento não presencial perante o cidadão;
– Encerramento de parques de lazer, feiras, mercados, bibliotecas, museus, escolas, parque de campismo municipal, piscina e pavilhão municipal, WC’s e parques infantis;
– Manter canais de comunicação com a população, nomeadamente através da Página Oficial e redes sociais do Município, SMS, e-mail, panfletos e cartazes de rua;
– Restringir o acesso aos cemitérios em articulação com as Juntas de Freguesia, proibindo o aglomerado de pessoas no interior dos mesmos e manterem a distância de segurança (cerca de 2 metros), limitar a presença até 10 pessoas, única e exclusivamente a familiares directos, nos actos de inumação;
– Identificação da população mais vulnerável, efectuando o seu registo e monitorizando diariamente através das forças de segurança;
– Suspender os Centros de Dia e garantir que os idosos permanecem na sua própria habitação, levando as Instituições diariamente as refeições ao domicílio.
– Manter as cantinas sociais e apoio domiciliário à população mais vulnerável, por parte das IPSS;
– Criar uma linha telefónica municipal apoio social à população no sentido de dar resposta às necessidades básicas e salvaguardar a manutenção da população na sua habitação prioritariamente aquela que é mais vulnerável.