O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) anunciou, hoje, que as aulas à distância e os serviços ‘online’ estão a funcionar com a “normalidade possível”, uma semana depois de terem sido encerrados devido à pandemia de Covid-19.
“As aulas que podem ser leccionadas em formato digital estão a ser concretizadas, contando com o esforço acrescido dos docentes que têm feito tudo ao seu alcance para que os estudantes que estão em casa continuem a realizar a sua formação, e, com excepção de algumas aulas práticas e dos estágios, podemos mesmo dizer que, deste ponto de vista, tudo funciona de forma consistente”, refere o presidente do IPC.
Segundo Jorge Conde, os serviços estão a fazer uma boa articulação entre si, “com a quase totalidade das pessoas em teletrabalho e com a adaptação a decorrer a muito bom ritmo”.
“As reuniões digitais, as aulas digitais, a comunicação por sistemas de vídeo, são agora a nova normalidade”, salienta o responsável.
No que respeita às residências estudantis, em São Martinho do Bispo e na Quinta da Nora, com capacidade para 352 residentes, o IPC regista actualmente uma ocupação de cerca de 18%, o que corresponde a 59 estudantes.
De acordo com a instituição de ensino, muitos alunos que permanecem são nacionais, “que consideram ali ter melhores condições do que na habitação de família, nomeadamente para assistir às aulas via digital.
“No caso dos estudantes internacionais, permanecem 37, sendo a nacionalidade mais representada a síria, seguindo-se estudantes provenientes de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Brasil, Moçambique, Guiné-Bissau, Angola, Chile e Moldávia”, precisa o IPC.
Na parte alimentar, encontra-se em funcionamento a cantina da Escola Superior Agrícola/Instituto Superior de Contabilidade e Administração em regime de ‘take away’, “que tem verificado uma procura residual, apenas com alguns dos estudantes alojados nas residências a usar este serviço, constituindo uma média diária de 25 refeições servidas”.
O presidente IPC realçou ainda “a rapidez com que 12 500 pessoas se adaptaram a uma realidade praticamente desconhecida, imprevisível e extemporânea”, salientando a forma “como foram capazes de quase não parar as suas actividades”.