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A Universidade de Coimbra (UC) activou, hoje, o seu ‘Plano de Contingência para o Covid-19’, com efeitos imediatos, o que levará à suspensão das aulas presenciais durante, “pelo menos 15 dias”.
“Atenta à evolução do surto de COVID-19, pela defesa da saúde dos membros da comunidade universitária e auscultadas a Associação Académica de Coimbra, as Faculdades e a Direcção-Geral de Saúde do Centro, a UC decidiu aplicar o seu ‘Plano de Contingência’ “de forma a implementar medidas preventivas para contenção da propagação de COVID-19, mantendo ao mesmo tempo o funcionamento da instituição com uma significativa adaptação a um modelo digital”.
Durante este período, avança a UC, “ficam suspensas todas as actividades lectivas presenciais, substituindo-se por métodos digitais para promoção de um ensino à distância a serem desenvolvidos nos próximos dias”, para além de que serão, igualmente, “suspensos e adiados todos os eventos científicos, culturais e desportivos, assim como as actividades em bibliotecas e salas de estudo, o circuito turístico, a visita a museus e a utilização das infraestruturas culturais e desportivas – designadamente o Estádio Universitário de Coimbra e o Teatro Académico de Gil Vicente”.
A Universidade informa, ainda, que “devem ser também suspensas e adiadas todas as deslocações profissionais ou académicas no país e no estrangeiro” e “todas as cantinas irão transitar para um serviço exclusivo de ‘take-away’, evitando a abertura dos espaços comuns”.
Nos pólos I, II e III, no Estádio Universitário de Coimbra e na Faculdade de Economia “foram criados espaços de isolamento próprios”.
A Universidade de Coimbra está “a implementar um programa de desmaterialização e digitalização de processos a fim de diminuir e evitar contactos pessoais, identificando também os grupos mais vulneráveis para implementação do regime de tele-trabalho”.
Segundo a UC, “ao longo dos próximos dias irão ser aplicadas todas as medidas adicionais necessárias, nomeadamente ao nível dos seus serviços sociais”, reafirmando “a sua intenção de garantir a ausência de prejuízo no percurso escolar, académico e profissional às pessoas afectadas por estas medidas, tendo particular atenção relativamente aos estudantes mais carenciados”.