Montemor-o-Velho apresentou, hoje (04), a 18.ª edição do Festival do Arroz e da Lampreia que promete juntar à mesa o sabor e a excelência dos produtos do campo e do rio, com início marcado para sexta-feira (06).
Situada no largo da Feira, como habitualmente, o certame tem a presença garantida dos agentes económicos e culturais do concelho, com destaque para as quatro tasquinhas que farão do arroz carolino do Baixo Mondego e da lampreia as estrelas do evento.
Com um reforço no orçamento, que rondou este ano os 60 000 euros, o Município pretende atrair mais gente ao certame, tendo apostado em algumas novidades, como o maior cuidado na animação e espectáculos musicais.
Outra das grandes novidades é o facto de o Festival estar incluído no projecto “Coimbra – Região Europeia da Gastronomia”, sendo motivo de maior projecção da vila, da sua gastronomia, produtos endógenos, tradições e cultura.
Para além destes dois aspectos, Emílio Torrão, presidente da Câmara Municipal, salientou outras novidades durante a apresentação, entre elas a criação do evento “MiniChef”, dirigido às crianças entre os seis e os 12 anos e que pretende incentivá-las a cozinhar a sua própria refeição, garantindo, sempre, o seu acompanhamento por profissionais da área. Esta é uma iniciativa que conta com o apoio da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e a Associação Diogo de Azambuja. Este ano o certame será, também, um “EcoEvento”, pretendendo promover comportamentos amigos do ambiente.
Sem novidade, mas algo que merece sempre destaque por parte do Município é a ‘Maratona de Arroz Doce Non Stop’, que este ano regressa em dose dupla, nos dias 07 e 14, onde algumas pessoas vão dar a conhecer as receitas, passadas de geração em geração, daquela sobremesa.
Assim, numa tenda com mais de 3 500 metros quadrados, os visitantes vão poder encontrar 17 espaços dedicados aos produtos endógenos e doçaria; 16 de artesanato; quatro tasquinhas; sete espaços de bares e petisqueiras; stands expositores de comércio, serviços e institucional, bem como uma exposição de maquinaria agrícola.
O Festival mantém o seu cariz de gratuitidade, alertando o presidente do Município que as filas nas tasquinhas podem ter mais de uma hora de espera, podendo os apreciadores aproveitar, ainda, as iguarias num dos seis restaurantes aderentes distribuídos pelo concelho.