“Juntos erguemos sonhos” é, a partir de hoje, o lema do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) que a par do ‘slogan’ mudou de imagem, num ano em que celebra o seu 40.º aniversário.
Uma imagem mais sóbria e moderna, que mantém o “arco” que já era característico, mas com traços mais futuristas e simples. A ideia da, agora imagem e marca IPC, foi transmitir que se trata de “uma porta para o futuro, para o conhecimento, uma alternativa, o entrar e reentrar, o começar e o arco passou agora a ser uma porta”, explicou Jorge Conde, presidente do IPC.
O que se pretende é “transmitir um conceito de futurismo, de que estamos mais próximos do que vai ser o futuro dos jovens que nos escolhem e, simultaneamente dar uma ideia de unidade”, entre a ‘casa-mãe’ (IPC) e as seis escolas que a constituem: Escola Superior Agrária de Coimbra (ESCAC); Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC); Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSC); Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH); Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) e o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC).
Enquanto a imagem do IPC passa a ser um “arco” em branco em fundo preto; as seis escolas veem, também, a sua imagem alterada, para o mesmo arco mas com as cores afectas a cada uma das escolas e que já lhes pertenciam.
Também os websites do IPC e das várias escolas vão sendo, paulatinamente, alterados para se coadunarem com esta nova imagem e comunicação com o exterior, esperando Jorge Conde que todo o processo esteja concluído até ao Verão.
Esta iniciativa da Presidência do IPC obrigou a um “trabalho integrado entre o Politécnico e as escolas, referindo o responsável que “a solução final apresentada foi aceite por 85 por cento do envolvidos”. A mudança de estratégia de comunicação e marketing foi concretizada por uma empresa externa ao Politécnico, sendo que o investimento rondou “um pouco mais de 50 000 euros”, adiantou Jorge Conde, realçando que “o grande investimento começou hoje com o lançamento da marca e continuará com a mudança dos materiais do IPC e de cada escola”.
“O investimento foi muito grande e penso que, este ano, teremos um incremento de despesa na ordem dos 200 000 euros pela mudança da imagem”, notou.
Refira-se que o IPC tem na sua estrutura cursos de comunicação, marketing e design, com docentes das áreas que puderam dar o seu contributo, mas a decisão “política” foi a de “colocar o processo do lado de fora”, admitindo que ainda esteve em cima da mesa a “hipótese de se realizar um concurso de ideias”.
“Uma mudança deste nível teria de ser feita de fora, completamente independente, ou haveria sempre a tendência de muitas opiniões porque se estaria a trabalhar entre colegas”.
IPC como prestador de serviços
“Queremos ser uma instituição importante para o território e, por isso, queremos poder prestar serviços a empresas, a autarquias e chegar a um público que não só aquele que vem estudar mas é também o público que procura uma opinião e que, a curto prazo, possamos vender opiniões, produtos e serviços (na área da consultoria, marketing, arte e design, engenharia, etc.)”, afirmou o presidente.
Jorge Conde explanou, ainda, no seu discurso público que o IPC é, hoje, “o resultado de um percurso que o foi moldando, que ensinou e transformou numa instituição de ensino apelativa, que é uma referência no ensino superior de língua portuguesa e não só”.
O ADN deste renovado IPC explica-se nos conceitos de “modernidade; inovação; conhecimento; marca; qualidade; empregabilidade; cidadania; solidariedade e multiculturalidade”.
“Acreditamos que somos uma instituição forte, que vem da sua diversidade, da sua unidade e do universo que nos move: as nossas escolas e as unidades orgânicas (o INOPOL; o Instituto de Investigação Aplicada; o Centro de Estudos de Recursos Naturais Ambiente e Sociedade, o Centro Cultural Penedo da Saudade e os Serviços de Acção Social)”, concluiu o presidente do Politécnico.