O projecto-piloto Transporte Flexível a Pedido (SIT FLEXi) começa a funcionar na Pampilhosa da Serra, no dia 03 de Março, enquanto serviço público para utentes de 49 povoações com “deficiente ou inexistente resposta” nesta área.
Trata-se de “uma solução que tem vindo a ser desenvolvida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra em articulação com os municípios” envolvidos no projecto SIT FLEXi, Pampilhosa da Serra e Góis.
“O Transporte Flexível a Pedido é um serviço que garante o aumento da cobertura da rede de transporte público de passageiros em zonas com deficiente ou inexistente resposta a este nível”, afirma a Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, presidida por José Brito.
O novo serviço, segundo a autarquia, “estará disponível todas as terças e quintas-feiras, e pode ser solicitado até às 15h00 do dia útil anterior ao dia da viagem”, através de uma chamada telefónica gratuita.
“O SIT FLEXi, à semelhança do transporte colectivo regular, tem circuitos, horários e paragens definidos, sendo que as deslocações apenas podem ser efectuadas dentro do concelho. No entanto, este serviço pressupõe que seja o cliente a desencadear a viagem, contactando previamente a central de reservas”, adianta.
Assim, de acordo com a Câmara, “as viaturas só efectuam os percursos se, antecipadamente, o serviço tiver sido solicitado e só vão às paragens que tiverem reservas”.
“As paragens serão assinaladas através de placas colocadas nos respectivos pontos de encontro dos locais abrangidos”, esclarece.
O utilizador, caso pretenda deslocar-se para fora do município da Pampilhosa da Serra, “pode usufruir do SIT FLEXi para ir até à sede de concelho e posteriormente utilizar os meios de transporte ao dispor para deslocação até ao destino final”.
“Todos os taxistas a operar no concelho aceitaram integrar este projecto-piloto, que decorrerá durante seis meses. As tarifas do transporte a pedido assemelham-se às tarifas das viagens de autocarro regulares para uma distância semelhante, com preços que variam entre 1,05 e 4,60 euros”, segundo a autarquia.
A Câmara Municipal, com este projecto, quer “proporcionar melhor qualidade de vida às populações, garantindo-lhes a possibilidade de se deslocaram à sede de concelho”, para serviços médicos, farmácia e alimentação, entre outras necessidades.