Na passada semana o “Campeão” destacou que, a 11 de Fevereiro, se assinalaram 750 anos do nascimento de Isabel de Aragão, que viria a ser Rainha Santa e padroeira de Coimbra.
Evocando esta efeméride recordou-se que, por procuração, por volta dos 11 anos (em 1281 ou 1282), Isabel casa com Dom Dinis (herdeiro legítimo do Reino de Portugal, e que viria a ser o sexto rei, coroado em 1279).
Isabel de Aragão veio viver para Coimbra um ano após o seu casamento, em 1282 ou 1283, e de onde nunca mais sairia. A sua vida, como é sobejamente conhecida, foi pautada pela generosidade para com os mais fracos, destacando-se, claro, o ‘Milagre das Rosas’.
Vem isto a propósito de, para além do papel, o “Campeão” ter publicado na sua página online a opinião de António Rebelo sobre a efeméride, que também foi reproduzida no espaço do Facebook, onde teve 56 000 interacções e 5 795 partilhas.
Até aqui se vê a força da Rainha Santa Isabel, pelo que não se percebe como Coimbra continua calma e tranquila, sem tirar partido deste interesse. Não seria de colocar nas rotundas uma multiplicidade de rosas, fazendo com que fosse uma das cidades mais floridas do país?
Quem tem Pedro e Inês, D. Afonso Henriques, a Rainha Santa Isabel, Almedina com 900 anos, a Universidade com 730, espaços Património Mundial, de que precisa para se afirmar e atrair?
A não ser que entendam ser preferível a princesa Cindazunda, perpetuada no brasão de Coimbra e numa rotunda, que foi oferecida em casamento a Ataces como garante de paz.