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PCP questiona sobre falta de “condições dignas” em escola de Coimbra

12 de Fevereiro 2020

O PCP quer saber que “medidas urgentes” vai o Governo tomar para “garantir condições dignas de funcionamento” da Escola Básica 2,3 Eugénio de Castro, em Coimbra.

Numa pergunta, entregue na Assembleia da República, dirigida ao Ministério da Educação, os comunistas questionam também se o Governo tem conhecimento do estado de “degradação” do edifício e como avalia a situação.

O requerimento, subscrito pela deputada Ana Mesquita, foi suscitado pelo “levantamento das necessidades mais prementes” do estabelecimento, feito por um grupo de trabalho da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Eugénio de Castro, que “recentemente” visitou as instalações.

De acordo com “as imagens que chegaram ao grupo parlamentar” comunista, “a degradação das instalações é notória”, assegura, no mesmo documento, o partido.

“Podem ver-se jornais a tapar fendas na parede, instalações eléctricas degradadas, vidros partidos, casas de banho com material estragado e com portas sem fecho, mobiliário e pisos degradados”, relata o requerimento.

“Em Outubro de 2019, a comunidade educativa havia já realizado um protesto, em virtude da falta de conforto térmico das instalações, que obriga a que muitas vezes os alunos tenham de levar mantas para a sala de aula”, conclui o PCP.