O bailarino Diogo Betencourt, da DNA – Dance N’ Arts School, de Coimbra, foi um dos poucos bailarinos portugueses que esteve na 48.ª edição do Prix de Lausanne, na Suíça, onde conseguiu conquistar uma bolsa de estudo.
A competição juntou 77 participantes femininos e masculinos, que foram escolhidos de entre 377 candidatos, depois de submetidos à avaliação de um exigente painel de jurados.
Durante a prova, os candidatos foram avaliados em aulas de ballet clássico e dança contemporânea, ministradas por reconhecidos mestres e ex-bailarinos, e em provas de apresentação pública de solos clássicos e contemporâneos.
Acompanhado pela professora da DNA, Teresa Gouveia, Diogo Betencourt, que foi incluído num grupo de participantes “de excelência ao nível pré-profissional, viu reconhecidas a suas qualidades técnicas e artísticas com atribuição de uma bolsa de estudo integral para a ‘Ecole Supérieure de Dans0e de Cannes Rosella Hightower’, um curso de Verão no ‘Houston Ballet’ e um convite para a audição do ‘English National Ballet’, bem como uma bolsa para o ‘Dutch National Ballet’ e para a Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional”, revelou a DNA.
Também Catarina Pires, actualmente a estudar na ‘Tanz Akamedie Zürich’ e que foi galardoada com o prémio “favorita do público”, e Pedro Silveira, aluno da Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa, foram outros dos participantes nacionais presentes.
O Prix de Lausanne, cuja primeira edição ocorreu em 1972, é há já várias décadas, uma importantíssima plataforma de desenvolvimento e formação para jovens bailarinos.
Por esta competição passaram muitos dos grandes bailarinos da actualidade (como o português Marcelino Sambé) que “são agora testemunho da sua importância e fonte de inspiração para muitos jovens estudantes de dança que, como o Diogo Betencourt, perseguem o grande sonho de se tornar bailarinos profissionais”, adianta a escola de artes de Coimbra.