Luís Monteiro, Sérgio Santos, Francisca Simões, Ana Sousa (nova coordenadora), Rúben Fidalgo e João Cunha
No dia em que celebra os seus 66 anos de actividade, a Cruz Vermelha de Coimbra anunciou a médica Ana Sousa como coordenadora local de Emergência da Delegação de Coimbra da Cruz Vermelha, cessando funções como coordenadora nacional adjunta de Emergência.
A responsável vai liderar uma equipa de sete elementos, “caracterizada pela juventude, mas de reconhecido mérito e experiência na Cruz Vermelha e na emergência em Portugal”, revela a entidade, adiantando que “para cumprir os objectivos, reforça a necessidade de trabalho directo e apoio da sociedade coimbrã, com vista a conseguir uma nova ‘casa’ para a Delegação que permita espaço para todos os equipamentos e viaturas de resposta existentes, bem como para todos os elementos que altruisticamente colaboram voluntariamente”.
Para a, agora, nova coordenadora, “liderar a Emergência da Delegação de Coimbra, estrutura de referência nacional da Cruz Vermelha e com mais de 100 voluntários activos constitui um desafio”.
A responsabilidade da Delegação de Coimbra no socorro da cidade passa por uma médica de 550 saídas de emergência INEM por mês, bem como a resposta efectiva a situações calamidade, como se verificou nas cheias do Mondego, em Dezembro de 2019, e respostas de apoio emergente a população vulnerável.
Ana Bastos, de 30 anos, tem como principal objectivo: “afirmar e comandar a resposta de socorro imprescindível da Cruz Vermelha na Cidade de Coimbra”.
A médica terminou, em 2014, o seu Mestrado Integrado em Medicina na Universidade de Coimbra, tendo sido interna do último ano de Estomatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
Realizou a pós-graduação em Extreme Medicine na Universidade de Exeter, em 2016, e a pós-graduação de Medicina Aeronáutica, na Força Aérea Portuguesa, em 2018.
É médica do INEM, operacional na Viatura Médica de Emergência e Reanimação CHUC e reguladora no Centro de Orientação de Doentes Urgentes Coimbra.
Voluntária nas equipas de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa desde 2013, tem-se dedicado desde 2015 a eventos médicos, tendo assumido a responsabilidade médica de grandes realizações, como é o caso da Queima das Fitas, Festa das Latas, Jogos Europeus Universitários 2018, Operação Fátima, entre outros. Esteve, ainda, presente, como médica, nas situações de excepção mais recentes em Portugal nos últimos anos, como os incêndios de 2017.
Enquanto coordenadora nacional adjunta de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa, desempenhou as funções entre Março de 2018 a Dezembro de 2019.