Ao longo desta semana Coimbra tem sido “invadida” por faixas e pequenos cartazes com o ‘hashtag’ #aidequemsenegue. O mistério está desvendado.
Sem a identificação dos autores, vários foram os pontos estratégicos da cidade, por onde passam várias centenas de pessoas por dia, onde se podia ler a frase “ai de quem se negue”. E se a ideia era colocar as pessoas a falarem no assunto, parece que deu resultado.
Sabe-se, agora, que esta foi uma iniciativa da Mancha Negra, claque oficial da Associação Académica de Coimbra-OAF (AAC-OAF) para assinalar o início das comemorações dos seus 35 anos.
O líder da claque, Luís Banaco, em entrevista ao “Campeão das Províncias” explicou o porquê da iniciativa, referindo que a ideia surgiu numa conversa de café entre amigos, sem esperarem que tivesse este impacto.
“Queremos passar a mensagem de que estamos a comemorar 35 anos mas, apesar do estado em que se encontra o mundo Ultra, queremos garantir que temos mais anos pela frente, pelo menos o dobro, e ai de quem se negue”, afirma o líder.
Chamar a atenção das pessoas para o aniversário é o objectivo principal da claque. “Esta seria uma data que passaria despercebida à cidade caso não tivéssemos tido esta ideia”, confessa Luís Banaco, assumindo que precisam de pessoas para dar continuidade a este projecto e por isso esperam poder atrair cada vez mais apoiantes da “Briosa”.
“Dar seguimento ao legado que o antigo líder deixou é uma responsabilidade enorme. O trabalho dele foi notável e por isso, independentemente das decisões legais que venham a ser tomadas relativamente às claques, nunca iremos deixar que este grupo desapareça”, conclui.