A Universidade de Coimbra (UC) é membro fundador do Pacto Português para os Plásticos, uma plataforma colaborativa e de inovação, que junta 50 organizações.
A plataforma envolve o Governo, os diferentes agentes da cadeia de valor dos plásticos, a Academia e ONG’s, unidas por uma visão comum de uma economia circular para os plásticos em Portugal, com o propósito destes nunca se converterem em resíduos.
Através da assinatura deste pacto, a UC e as restantes entidades envolvidas comprometem-se a desenvolver acções com metas e objectivos ambiciosos para 2025, sendo eles:
Definir, até 2020, uma listagem de plásticos de uso único considerados problemáticos ou desnecessários e definir medidas para a sua eliminação;
Garantir que 100% das embalagens de plástico são reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis;
Garantir que 70%, ou mais, das embalagens plásticas são efectivamente recicladas, através do aumento da recolha e da reciclagem;
Incorporar, em média, 30% de plástico reciclado nas novas embalagens de plástico e promover actividades de sensibilização e educação aos consumidores (actuais e futuros) para a utilização circular dos plásticos.
Lançado ontem (terça-feira), no auditório-sede da EDP em Lisboa, o Pacto Português para os Plásticos é coordenado pela Associação Smart Waste Portugal, com o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática, do Ministério da Economia e Transição Digital e do Ministério do Mar, e é parte da Rede dos Pactos para os Plásticos da Fundação Ellen MacArthur.
“A participação nesta iniciativa – que pretende liderar pelo exemplo e servir de inspiração, no movimento de transição dos plásticos para uma economia circular – é apenas umas das muitas medidas parte da estratégia de sustentabilidade ambiental da Universidade de Coimbra, com o objectivo de a tornar, até 2030, a primeira instituição de ensino superior nacional a alcançar a neutralidade carbónica – consciencializando a comunidade académica para o impacto da mudança de comportamentos no combate às alterações climáticas”, refere a UC.