A Figueira da Foz vai ter, a partir de Setembro, em regime pós-laboral, três cursos de Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), designadamente: Manutenção Electromecânica; Automação Robótica e Manutenção Industrial; e Técnicas de Programação de Sistemas Informáticos.
O protocolo de cooperação foi assinado, hoje, entre o Município da Figueira da Foz, o ISEC – Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, o Agrupamento de Escolas Figueira Mar e a ACIFF – Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz.
Os cursos vão ser ministrados nas instalações da Escola Secundária Dr. Bernardino Machado e este protocolo surgiu da identificação da necessidade de formação de técnicos superiores profissionais para responder prioritariamente à procura de recursos humanos pelas empresas sediadas na área de influência da Figueira da Foz, assim como potenciar a cooperação entre as quatro instituições, bem como a divulgação de eventos organizados por cada um dos outorgantes.
O presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, referiu-se à assinatura do protocolo como “um momento marcante” para a Figueira da Foz e salientou que a cidade e o concelho “são o local certo para este tipo de formação”.
“Criámos oportunidade para voltar a ter ensino superior e este é um protocolo de eficiência, adaptado aos dias de hoje”, frisou Carlos Monteiro, que evidenciou, ainda, que o mesmo vai permitir oferecer aos jovens mais e melhor qualificação, proporcionada por uma instituição, o ISEC, “que nos dá as melhores garantias”.
O edil deixou a garantia de que autarquia tudo irá fazer para que os cursos tenham inscrições e funcionem: “Temos obrigação de dizer aos nossos jovens que estes cursos existem”, enfatizou.
O presidente do ISEC, Mário Velindro, manifestou a sua satisfação pela concretização deste projecto, “o primeiro de muitos que temos pela frente e que reúne todos os ingredientes para ser um êxito” “Com a colaboração de todos os parceiros estes cursos vão ter êxito e os alunos vão aderir”, referiu.
O director do AEFM, Pedro Mota Curto, manifestou a sua satisfação pela assinatura do protocolo, que vai ao encontro das necessidades das empresas do concelho, que procuram, cada vez mais, junto dos estabelecimentos de ensino quadros técnicos especializados de nível intermédio.
“Procuramos adaptar a oferta às necessidades das empresas”, salientou Pedro Mota Curto, que enfatizou ainda o facto de a Escola Bernardino Machado ser uma das poucas do país onde 50 por centro alunos frequentam cursos profissionais, uma das metas estabelecidas pela União Europeia para o ensino, em 2020.
O presidente da ACIFF, Nuno Lopes, enalteceu a importância do protocolo, que considerou contribuir para suprir a lacuna que existe em quadros intermédios, bem como para manter os jovens a trabalhar na Figueira da Foz, capacitando-os com melhor conhecimento.
Nuno Lopes aproveitou para lançar um repto às empresas, no sentido de as mesmas se darem a conhecer junto dos alunos, quer indo às escolas ou promovendo a ida dos alunos às suas instalações.