Esta lenda foi recolhida e publicada pelo historiador Fernando Abreu, em 2016.
Era uma vez um elemento preponderante da nobreza local, o Conde de Condeixa, que tinha uma mulher, a velha, e uma amante, a nova. Um dia encontrou-se com elas numa ponte. Quando o conde se dirigia para junto da mulher, a velha, as velhinhas ali presentes, que davam de comer às pombas, diziam:
– Conde, deixa a velha.
Quando o conde ia para junto da amante, a nova, as velhinhas diziam:
– Conde, deixa a nova.
A partir destes factos, de um lado da ponte, talvez o limite imaginário da divisão, nasceu Condeixa a Velha e do outro emergiu Condeixa a Nova.
(*) Historiador e investigador