A cidade de Coimbra assinala os 800 anos do martírio dos primeiros franciscanos em Marrocos e a sua importância na vocação de Santo António com bandeiras alusivas à ocasião, colocadas numa das mais importantes entradas da cidade: a Ponte de Santa Clara.
Acreditando que ali esvoaçarão, pelo menos, até Janeiro do próximo ano (altura em que terminam as celebrações do Jubileu), os conimbricenses e turistas são assim relembrados da importância do acontecimento.
Recorde-se que o Jubileu assinala o martírio de cinco frades, em Marrocos, em 1219, tendo Fernando ficado impressionado com o martírio dos missionários, decidiu fazer-se frade menor, assumindo o nome de António e ingressando no convento de Santo António dos Olivais. Foi, depois, como franciscano que partiu de Coimbra para o mundo, numa missão que o tornou num dos santos mais conhecidos da cristandade.
Numa programação que se pretende que seja pastoral, científica e cultural e que pretende sensibilizar quem tem conhecimento do Jubileu para o “diálogo inter-religioso, para que seja erradicado do futuro um presente e um passado de guerras e mortes”, como destacou o bispo de Coimbra.
Foi, aliás, D. Virgílio Antunes que solicitou ao Papa Francisco que este fosse um Ano Santo para a diocese, algo a que o Santo Padre acedeu.